eu, Gabriel, farei um relato de uma viagem que fiz essencialmente de carona com meu grande amigo Pedro. o trajeto foi do Rio de Janeiro ao Ceará e durou 47 dias.
pensamos e pesquisamos informações. decidimos começar por Minas Gerais, na Serra da Canastra - nascente do Rio são Francisco - e, então, seguiríamos até Alagoas - foz do Rio S.F. que desemboca no Oceano Atlântico. depois subiríamos pelo litoral até o Rio Grande do Norte - Natal, onde teríamos estadia garantida em casa de parentes.
pronto. declarada a rota, seria mais livre caminhar pelas cidades, pois já sabíamos o ponto final. de resto, prioridade ao acaso. inicialmente, tomaríamos um ônibus para sair do RJ em direção à MG. de lá, continuaríamos do jeito que desse até o fim, seja de carona, caminhão, carro, ônibus, barco, ou a pé...
adelante!
...e, enfim, o afeto - como se espalha pelas andanças da vida. nos mundos de eus alheios. estórias simples que não devem nada ao interlocutor. que são porque acontecem. e quando contadas, se esvaem como o afeto. pra isso, não há tempo preciso. é só momento.
afeto é fragmentação de sentimento. deve ser distribuído. compartilhado. somente assim se perpetua no efêmero. e o viajante carrega isso para a vida cotidiana.
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pensamos e pesquisamos informações. decidimos começar por Minas Gerais, na Serra da Canastra - nascente do Rio são Francisco - e, então, seguiríamos até Alagoas - foz do Rio S.F. que desemboca no Oceano Atlântico. depois subiríamos pelo litoral até o Rio Grande do Norte - Natal, onde teríamos estadia garantida em casa de parentes.
pronto. declarada a rota, seria mais livre caminhar pelas cidades, pois já sabíamos o ponto final. de resto, prioridade ao acaso. inicialmente, tomaríamos um ônibus para sair do RJ em direção à MG. de lá, continuaríamos do jeito que desse até o fim, seja de carona, caminhão, carro, ônibus, barco, ou a pé...
adelante!
...e, enfim, o afeto - como se espalha pelas andanças da vida. nos mundos de eus alheios. estórias simples que não devem nada ao interlocutor. que são porque acontecem. e quando contadas, se esvaem como o afeto. pra isso, não há tempo preciso. é só momento.
afeto é fragmentação de sentimento. deve ser distribuído. compartilhado. somente assim se perpetua no efêmero. e o viajante carrega isso para a vida cotidiana.
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